Técnico em Logística

O técnico em logística atua no planejamento, operacionalização, segurança e controle da cadeia produtiva e seu fluxo logístico. Para isso, executa procedimentos relacionados a suprimentos, produção, recebimento, armazenagem e distribuição de produtos, de modo a manter a qualidade e a viabilidade das operações logísticas, fazendo uso das tecnologias de informação e comunicação. Exerce suas atividades em Organizações de comércio de bens, serviços, turismo e demais setores da economia, tais como, transportadoras, centros de distribuição, hospitais e órgãos públicos, entre outras. O técnico em Logística tem visão sistêmica e estratégica do processo, executando um trabalho integrado aos outros setores da organização, de modo a suprir os gestores com informações relevantes ao processo decisório, sobre a otimização, custos e a entrega de produtos e mercadorias, dentro dos padrões especificados. O profissional habilitado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, colaboração e comunicação, criatividade e atitude empreendedora, autonomia digital e atitude sustentável, com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da Instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade. A ocupação está situada no eixo tecnológico Gestão e Negócios, cuja natureza é “gerir”, e pertence ao segmento de gestão. Competências • Realizar procedimentos de conferência de equipamentos, materiais e produtos no processo logístico; • Apoiar as atividades de compra de equipamentos, materiais, produtos e serviços; • Controlar e organizar sistemas de armazenagem; • Organizar estoques de equipamentos, materiais e produtos; • Organizar a distribuição de equipamentos, materiais, produtos e serviços; • Executar e controlar o transporte e a movimentação de equipamentos, materiais e produtos; • Mapear e estimar custos logísticos; • Apoiar as atividades relacionadas aos processos logísticos; • Realizar atividades no Planejamento e Controle da Operação (PCO); • Atuar na logística do Planejamento e Controle da Produção (PCP); • Executar e monitorar processos de logística reversa e logística sustentável.
Objetivo geral Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados. Objetivos específicos • Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo; • Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos; • Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas; • Promover avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem; • Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.
Pré-requisitos
Comprovante de residência.
CPF
RG.
Comprovante de residência.
CPF
RG.
Comprovante de residência.
CPF
RG.
Comprovante de residência.
CPF
RG.
Ensino Médio Cursando
Idade maior ou igual a 16 anos.
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo (a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo. As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação. A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação. As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento. No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos). Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares. No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido. O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer. Orientações metodológicas específicas por Unidade Curricular Para oferta do curso Técnico em Logística não foram estabelecidos pré-requisitos entre as Unidades Curriculares. No entanto, recomenda-se que a UC1 seja oferecida no início do curso, considerando seu caráter introdutório para atuação na área. Em todas as Unidades Curriculares, quando possível, serão estimulados estudos em ambientes diversos de aprendizagem, atividades em laboratório, atividades práticas monitoradas e visitas técnicas a organizações do setor. As diversas atividades de aprendizagem realizadas durante o desenvolvimento das competências do curso subsidiarão a execução do Projeto Integrador. Os elementos das competências devem ser trabalhados de forma contextualizada às atividades do profissional. Nesse sentido, destacamos que algumas habilidades que possuem uma escrita mais geral devem ser mobilizadas em situações simuladas e/ou reais das rotinas de trabalho, de atendimento e de aplicação das técnicas, conforme a especificidade das competências. Quando houver conhecimentos comuns ou semelhantes entre Unidades Curriculares, é necessário que se trabalhe na primeira Unidade Curricular os conceitos básicos, estruturas e funções e, a partir da segunda, indica-se fazer um resgate desse conhecimento e acionar/aprofundar os conceitos fazendo uma inter-relação com outros aspectos específicos de cada Unidade Curricular. Considerando que as atividades desse profissional demandam atendimento direto a pessoas, tornam-se necessárias estratégias que promovam a segurança no posicionamento e postura profissional. Para isso, devem ser propiciados momentos de discussão em grupo, vivências que possibilitem a relação intra e interpessoal. UC1: Realizar procedimentos de conferência de equipamentos, materiais e produtos no processo logístico Para estimular e demonstrar a importância da logística, sugere-se trazer um profissional com diferentes vivências na área, para falar sobre a atuação e tendências de mercado. Além disso, indica-se o uso de metodologias necessárias para demonstrar, desde o início, a importância do trabalho em equipe, e que levem o aluno a tomar decisões para a resolução de problemas. Recomenda-se o trabalho com casos e sites do segmento, entrevistas em artigos ou vídeos, uso de imagens de códigos, carga e descarga e equipamentos de leitura de código de barras. Indica-se utilizar pelo menos 10% da carga horária voltada para os lançamentos e a manipulação de dados e documentos em sistemas. Para mobilizar o elemento Planejamento de Carreira, o docente deve propor atividades relacionadas ao mercado e ao mundo do trabalho, por exemplo, simulações de entrevista de emprego e outras situações de aprendizagem relacionadas à imagem pessoal, postura profissional e desenvoltura verbal. Propõem-se, na abordagem desse elemento, três etapas: I) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que possui e seu histórico profissional; II) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e III) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. UC2: Apoiar as atividades de compra de equipamentos, materiais, produtos e serviços Nesta Unidade Curricular destacamos a necessidade de atividades simuladas sobre situações reais de trabalho de apoio ao segmento de compras. A função de compras é vista como parte do processo de logística das empresas, seu objetivo é atender às especificações de qualidade exigidas pelo mercado, a adequação da quantidade desejada, prazos de entrega e condições de pagamento que permitam a maximização dos recursos e a redução dos custos. Por isso, as atividades de logística indicadas nesta Unidade Curricular são para subsidiar as compras relacionadas ao acompanhamento das entradas e saídas, com relatórios e gráficos sobre a relação entre o tempo, quantidade e qualidade dos produtos. UC 3: Controlar e organizar sistemas de armazenagem Nesta Unidade Curricular, entre as metodologias disponíveis indica-se visitas técnicas aos principais sistemas de armazenagem da economia local, o desenvolvimento de maquetes e/ou trabalho com plantas baixas para materializar o processo de um armazém, contribuindo com a visão sistêmica da armazenagem, além da elaboração de sugestões de movimentação de equipamentos de acordo com os diferentes tipos de leiaute. Indica-se, ainda, a elaboração pelos alunos, em equipes, do levantamento de propostas ou dimensionamento de necessidade de armazém, simulando o papel de clientes ou fornecedores nesse processo. UC4: Organizar estoques de equipamentos, materiais e produtos Para esta Unidade Curricular, além das metodologias já citadas, sugere-se a utilização de casos e exercícios com cálculos. Por exemplo: • exercícios de planejamento do estoque – estabelecer parâmetros de estoque e solicitar sua otimização; • exercícios sobre como organizar o estoque – a partir de uma planta baixa com distribuição aleatória de materiais e produtos, os alunos devem organizar esta planta de modo a atender métodos de organização e controle como método First In, First Out (FIFO), entre outros. UC5: Organizar a distribuição de equipamentos, materiais, produtos e serviços Com base nas demais Unidades Curriculares, indica-se aprofundar com exercícios descritivos em pesquisas específicas das regulamentações que envolvem a distribuição de equipamentos materiais, produtos e serviços. Pode-se também utilizar debates tanto sobre os exemplos pesquisados como experiências do dia a dia dos alunos, inclusive para se trabalhar com faltas e avarias. UC6: Executar e controlar o transporte e a movimentação de equipamentos, materiais e produtos Para esta Unidade Curricular, além das metodologias já citadas, sugere-se a utilização de casos com situações-problema. Por exemplo: a partir de carga diferenciada, os alunos devem propor soluções para os desafios lançados pelo docente que envolve determinado transporte. Este pode envolver desde o transporte de uma carga viva, transporte com situação de emergência, transporte de órgãos, entre outros. UC7: Mapear e estimar custos logísticos Todas as metodologias indicadas nas demais Unidades Curriculares podem ser incluídas nesta com um detalhamento maior dos custos e cálculos envolvidos. Recomenda-se também trabalhar com a criação de cronograma ou um fluxograma do processo logístico e os custos envolvidos neles. O uso de exemplos de organizações que entraram no mercado com preços diferenciados pela atuação em logística é indicado para materializar a importância desta área de atuação. UC8: Apoiar as atividades relacionadas aos processos logísticos Indica-se a utilização de casos e simulações com o objetivo de apresentar ao aluno algumas das principais rotinas administrativas de apoio ao processo logístico, como planilhas de acompanhamento de status de pedidos, por exemplo. Além disso, é fortemente indicado que o aluno tenha acesso a tópicos iniciais de alguns dos principais programas de Gestão pela Qualidade, entre eles, ISO e os da Fundação Nacional da Qualidade. Estes princípios podem ser trabalhados em sala da aula com o auxílio de demonstrações como 5S, entre outras atividades vinculadas a estes programas. Sugere-se, ainda, planejar no mínimo 15% da carga horária na utilização de sistemas de informação e planilhas eletrônicas, procurando desenvolver habilidades de lançamento, manipulação e interpretação de dados e documentos em sistemas. UC9: Realizar atividades no Planejamento e Controle da Operação (PCO) Com base em casos (narrativa/roteiro com desafios claros) sobre a operação, indica-se que os alunos analisem e destaquem os procedimentos e as sugestões de melhorias. Indica-se, ainda, quando possível, o uso de simuladores de jogos educativos e a manipulação manual das documentações que envolvem esse processo, como: Bill of Lading (BL), Conhecimento Internacional de Transporte Rodoviário (CRT), DI, Licenciamento Não Automático de Importação (LI), DE, entre outras. UC10: Atuar na logística do Planejamento e Controle da Produção (PCP) Nesta Unidade Curricular, indica-se trazer exemplos que retratem as mudanças no modo de trabalho da atualidade com a acumulação flexível, como o conceito de organização, eliminação de retrabalho e manutenção limpa. Pode-se utilizar como recursos filmes que mostrem o processo de industrialização em tempos diversos, ou montar um simulador que trabalhe demanda versus consumo real versus programação de matéria-prima. Sugere-se a apresentação em planilhas eletrônicas ou a utilização de jogos como banco imobiliário e jogos virtuais. UC11: Executar e monitorar processos de logística reversa e logística sustentável Para esta Unidade Curricular, indica-se a realização de atividades práticas e, quando possível, visitas técnicas a organizações que utilizem logística reversa ou sustentável em seu processo de trabalho. Sugere-se, também, solicitar aos alunos que criem soluções inovadoras para a sustentabilidade na logística, além de exercícios apontando como aplicar a logística reversa dentro do processo produtivo. Quando da realização das visitas técnicas, recomenda-se que a observação contemple todos os aspectos da cadeia de suprimentos que foram desenvolvidos ao longo das demais Unidades Curriculares. UC 12: Projeto Integrador em Logística No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador, recomenda-se que o docente responsável apresente os temas geradores no primeiro contato com os alunos. Estes, por sua vez, devem validar a proposta, podendo sugerir modificação ou inclusão, a ser acatada pelo docente, quando pertinente. Ressalta-se que o tema gerador tem como princípio ser desafiador e, portanto, deve estimular a pesquisa e investigação de outras realidades, transcendendo a mera sistematização de informações já trabalhadas durante as demais Unidades Curriculares. Junto com a definição do tema gerador, é necessário estabelecer o cronograma de trabalho e os prazos para as entregas. Este curso possui um Projeto Integrador que deve atender às atividades Logísticas como um todo contribuindo para ampliar a visão do profissional e de seus campos de atuação na cadeia logística. Sugerimos que na UC1 sejam analisadas as propostas de Projetos Integradores e definido o cronograma para que os mesmos possam ser trabalhados. Esses projetos serão desenvolvidos nas UCs, ou seja, as estratégias metodológicas desenvolvidas ao longo do planejamento docente destas UCs devem contribuir com a elaboração do Projeto Integrador, o que reforça a importância do planejamento participativo. Caso se opte por trabalhar com os temas geradores indicados, recomenda-se priorizar pesquisas in loco por meio de vivências, práticas, visitas técnicas, entrevistas com pessoas de mercado, entre outros. Entretanto, quando não for possível a vivência em ambiente real de trabalho, sugere-se a utilização de situações-problemas presentes em vídeos, reportagens e casos fictícios baseados na realidade. As pesquisas e visitas técnicas realizadas nas demais Unidades Curriculares também servirão de subsídio para o desenvolvimento do projeto. É fundamental que o docente responsável pelo Projeto Integrador estabeleça um elo com os demais docentes do curso, incentivando a participação ativa e reforçando as contribuições de cada Unidade Curricular para a realização do mesmo. Além disso, todos os docentes do curso devem participar da elaboração, execução e apresentação de seus resultados parciais e finais. No momento de síntese, procede-se com a sistematização de todos os dados pesquisados e atividades realizadas durante o desenvolvimento do projeto para subsidiar a apresentação das respostas aos desafios gerados. Aspectos como criatividade e inovação devem estar presentes tanto nos produtos/resultados propriamente ditos quanto na forma de apresentação destes resultados. Por fim, considerando que o Projeto Integrador deve ser um espaço privilegiado para impressão das Marcas Formativas Senac, recomenda-se que, durante a sua execução, os docentes propiciem desafios que exijam dos alunos a demonstração de domínio técnico-científico relacionado ao exercício profissional. Esta é a marca mais diretamente ligada às suas atividades práticas. Além disso, devem estimular a autonomia, a criatividade e proatividade nos alunos, ajudando-os nas atividades de pesquisa e sistematização. Para estimular a atitude colaborativa, devem priorizar o trabalho em equipe e a comunicação construtiva e assertiva. Devem ainda fomentar a atitude cidadã e responsável, por meio da reflexão sobre o contexto de trabalho e a importância do profissional de logística.
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos: • avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo; • ser diagnóstica e formativa; • permear e orientar todo o processo educativo; • verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando o quão perto ou longe está do desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de conclusão (foco na aprendizagem); • permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem, devendo, portanto, prever momentos para auto avaliação e feedback em que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adoção de novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso. Forma de expressão dos resultados da avaliação Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso); As menções adotadas no Modelo Pedagógico Nacional do Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo; De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem. Menção por indicador de competência A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: Durante o processo • Atendido – A • Parcialmente atendido – PA • Não atendido – NA Ao término da Unidade Curricular • Atendido – A • Não atendido – NA Menção por Unidade Curricular Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na Unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são: • Desenvolvida – D • Não desenvolvida – ND Menção para aprovação no curso Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as Unidades Curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas. • Aprovado – AP • Reprovado – RP Recuperação A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.