Técnico em Segurança do Trabalho
O Técnico em Segurança do Trabalho é responsável pela análise e avaliação do ambiente de trabalho, das instalações e dos processos laborais, visando à prevenção de incidentes, acidentes e doenças ocupacionais. Adota medidas de controle de riscos ocupacionais por meio de ações, programas de saúde e segurança do trabalho. Atua em organizações públicas e privadas de qualquer segmento, por meio da prestação de serviços autônomos, temporários, contrato efetivo ou, ainda, como empregador, podendo integrar equipes multiprofissionais. Desenvolve suas atividades com profissionais de diferentes setores da organização, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e integridade física, mental e psicossocial do trabalhador. O perfil profissional Técnico em Segurança do Trabalho, habilitado pelo Senac, tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, colaboração e comunicação, criatividade e atitude empreendedora, autonomia digital e atitude sustentável, com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade. A ocupação está situada no eixo tecnológico Segurança, cuja natureza é “zelar” e pertence ao segmento de Segurança. No Brasil, o exercício profissional é regulamentado pela Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985 e por Portarias3 específicas. A seguir estão as competências que compõem o perfil do Curso Técnico em Segurança do Trabalho: · Elaborar, implantar e implementar a Política de Saúde e Segurança do Trabalho; · Realizar avaliação e medidas de controle de riscos físicos, químicos e biológicos; · Realizar avaliação e medidas de controle de riscos ergonômicos e de acidentes; · Monitorar riscos ocupacionais; · Executar ações de investigação, registro e controle de incidentes, acidentes de trabalho e doenças ocupacionais; · Auxiliar e executar ações de elaboração dos programas de saúde e segurança do trabalho; · Implantar e implementar os programas de saúde e segurança do trabalho; · Controlar Situações de Emergência; · Elaborar, implantar e implementar planos de emergência/urgência; · Planejar ações educativas em saúde e segurança do trabalho; · Executar ações educativas em saúde e segurança do trabalho; · Auxilia a gestão integrada da organização.
Objetivo geral: Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados. Objetivos específicos: • Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo; • Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos; • Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas; • Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem; • Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.
Pré-requisitos
Idade maior ou igual a 16 anos.
Comprovante de escolaridade (Ensino médio Cursando)
Comprovante de residência.
CPF
RG.
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo (a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo. As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação. A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação. As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras unidades curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que possui e seu histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento. No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos). Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares. No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido. O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer. Orientações metodológicas específicas para a Unidade Curricular: UC1: Elaborar, implantar e implementar a Política de Saúde e Segurança do Trabalho; Nessa Unidade Curricular o docente poderá planejar atividades de pesquisas na internet de organizações e suas políticas de saúde e segurança do trabalho, possibilitando aos alunos conhecerem a importância e as vantagens de uma política de segurança coerente com o ambiente de atuação do Técnico em Segurança do Trabalho. Em relação ao Mapa de Risco, sugere-se que nas Unidades Curriculares 1 seja realizada uma introdução e trabalhados os conhecimentos básicos sobre o tema. UC2: Realizar avaliação e medidas de controle de riscos físicos, químicos e biológicos Nesta Unidade Curricular são tratadas as Normas Nacionais, estas devem ser priorizadas em relação às internacionais, conforme a seguinte recomendação descrita na NR 9: “quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of Govermmental Industrial Higyenist, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos. O desenho técnico poderá ser trabalho pelo docente de forma manual ou com a utilização de programas específicos (como o SketchUp, que é de uso livre) para elaboração de croquis, para compor o relatório de análise dos riscos físicos, químicos e biológicos. Quando houver necessidades de fazer cálculos, o docente poderá acessar calculadoras online, em diversos sites, por exemplo: 1 - http://www.calculadoraonline.com.br/cientifica 2 - http://www.calculadoraonline.com.br/calculadora-virtual-gratis 3 - http://www.alcula.com/es/calculadoras/calculadora-cientifica/ Em relação ao Mapa de Risco, sugere-se que nas Unidades Curriculares 1 e na Unidade Curricular 2 seja realizada uma introdução e trabalhados os conhecimentos básicos sobre o tema. Poderão ser trabalhados os conhecimentos em relação aos instrumentos utilizados em Higiene Ocupacional. Nesta Unidade, poderá ser utilizado software visualizador de plantas AutoCAD, que é de uso livre. UC3: Realizar avaliação e medidas de controle de riscos ergonômicos e de acidentes Nesta Unidade, o desenho técnico poderá ser trabalhado pelo docente de forma manual ou com a utilização de recursos tecnológicos, com programas específicos como o SketchUp, que é de uso livre na análise dos riscos ergonômicos. Sugere-se que o docente realize ações relacionadas a produção de Mapas de Riscos. Poderão ser trabalhados os conhecimentos em relação aos instrumentos utilizados em Higiene Ocupacional. Nesta Unidade, poderá ser utilizado software visualizador de plantas AutoCAD, que é de uso livre. UC4: Monitorar riscos ocupacionais Na Unidade Curricular indica-se a realização de no mínimo uma demonstração de monitoramento para cada agente. No caso de agentes químicos, no mínimo uma avaliação para: gases, vapores, poeiras e tubos colorimétricos. Nesta Unidade o desenho técnico poderá ser trabalhado pelo docente de forma manual ou com a utilização de recursos tecnológicos, com programas específicos, como o SketchUp, que é de uso livre, na análise dos riscos ergonômicos. Deverão ser realizadas demonstrações sobre os instrumentos utilizados em Higiene Ocupacional e suas funcionalidades pelos alunos; Nesta Unidade, poderá ser utilizado software visualizador de plantas AutoCAD, que é de uso livre. UC5: Executar ações de investigação, registro e controle de incidentes, acidentes de trabalho e doenças ocupacionais O aluno deve conhecer as principais metodologias disponíveis na literatura, em relação a investigação de incidentes e acidentes de trabalho, porém o docente poderá definir apenas uma metodologia para o foco da Unidade Curricular. É importante que o docente planeje atividades, como visitas técnicas, exemplos reais para que o aluno analise criticamente as situações de acidentes e incidentes. O docente poderá solicitar uma pesquisa sobre softwares disponíveis no mercado, que são desenvolvidos para gerenciar ocorrências de acidentes e incidentes nas organizações. UC6: Auxiliar e executar ações de elaboração dos programas de saúde e segurança do trabalho O docente poderá planejar atividades para que os alunos conheçam os principais programas de saúde e segurança do trabalho, recomenda-se priorizar a elaboração do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) e Programa de Prevenção de Riscos, utilizando ambiente que tenha computadores para a realização dos trabalhos. Existem softwares disponíveis no mercado para gerenciar a saúde e segurança do trabalho nas organizações, é importante que os alunos tenham conhecimentos sobre as funcionalidades, desta forma uma demonstração poderá ser realizada à turma. É importante que o docente planeje atividades, como visitas técnicas, pesquisas e entrevista com profissionais em organizações de prestação de serviços em medicina e segurança do trabalho. UC7: Implantar e implementar os programas de saúde e segurança do trabalho Sugere-se a realização de visita técnica a organizações que tenham programas de saúde e segurança do trabalho implantados e implementados, para que os alunos possam analisar criticamente as funcionalidades e verificar os benefícios da implementação nas organizações. UC8: Controlar situações de emergência Nesta Unidade Curricular deverão ser planejadas pelos docentes, situações de simulação de acidentes, por exemplo: em Minas, fábricas de construção civil, etc., bem como os acidentes de trajeto. Deverão ser planejadas atividades práticas e demonstrativas com utilização de bonecos, para que o aluno pratique os primeiros socorros. As simulações deverão ser variadas, uma vez que o profissional poderá atuar em diversos segmentos organizacionais. UC9: Elaborar, implantar e implementar planos de emergência/urgência Nesta Unidade poderão ser planejadas pelos docentes, estratégias como visitas técnicas a organizações, para que os alunos tenham contato com os diversos modelos de plano de emergência. Poderão ser planejadas simulações com equipe do corpo de bombeiros, para que possam desenvolver habilidades na execução de ações para prevenção de emergência e urgência. Poderão ser planejadas também parcerias com organizações ou órgãos específicos para realização de demonstração e prática profissional em pistas de treinamentos de combate a incêndio. Considerando que as atmosferas explosivas são objeto de estudo desta unidade curricular o docente deverá fazer a demonstração do equipamento do explosímetro nesta Unidade Curricular. UC10: Planejar ações educativas em saúde e segurança do trabalho Nesta Unidade os alunos estarão com bagagem bem sólida em relação às atividades profissionais de saúde e segurança do trabalho, desta forma sugere-se que o docente trabalhe com situações de aprendizagem e que uma delas propicie o planejamento de uma ação educativa, para que a mesma seja efetivada na Unidade Curricular seguinte. UC11: Executar ações educativas em saúde e segurança do trabalho Nesta Unidade o docente poderá propor aos alunos a execução de uma ação educativa que foi proposta na Unidade Curricular anterior. Sugere-se reforçar com os alunos as questões relacionadas à comunicação, argumentação, capacidade de análise e crítica, tendo em vista as necessidades da competência. Caso a Unidade tenha disponibilidade de auditório, o docente poderá planejar atividades nesse espaço, uma vez que os alunos deverão realizar atividades práticas na execução de treinamentos e capacitações, podendo ser para a própria Unidade de Ensino. UC12: Auxiliar a gestão integrada da Organização Nesta Unidade Curricular sugere-se a realização de visita técnica a uma organização que tenha os sistemas implementados e a gestão integrada, para que os alunos verifiquem no momento prático a integração dos sistemas. Os alunos, a partir das vistas técnicas e registro das observações sobre a gestão integrada (contemplando boas práticas em segurança) poderão dar sugestões de melhoria emitindo relatório final. UC 13 – Projeto Integrador Recomenda-se que o docente responsável pelo Projeto apresente o tema gerador no primeiro contato com os alunos. Estes, por sua vez, devem validar a proposta, podendo sugerir modificação, inclusão ou mesmo nova proposta de tema, cabendo aos docentes, juntamente com os alunos, avaliar a pertinência e viabilidade das adequações, ou da nova proposta. O tema gerador tem como princípio ser desafiador e, portanto, deve estimular a pesquisa e investigação de outras realidades, transcendendo a mera sistematização de informações já trabalhadas durante as demais Unidades Curriculares. A proposta deve instigar o aluno a demonstrar ao longo da execução do projeto seu domínio técnico-científico sobre as atividades relacionadas ao exercício da profissão, assim como propiciar o desenvolvimento de atitudes responsáveis, sustentáveis e empreendedoras. A vivência do trabalho em equipe deve ainda estimular o aluno a realizar as atividades de seu projeto com criatividade, proatividade e autonomia, desenvolvendo a construção de uma comunicação assertiva e colaborativa. É essencial envolver os alunos no estabelecimento do cronograma de trabalho, com definições de etapas e prazos para as entregas. Para a realização do projeto, recomenda-se priorizar pesquisas in loco por meio de vivências, práticas, visitas técnicas, entrevistas com pessoas de mercado, entre outros. Quando não for possível a vivência em ambiente real de trabalho, sugere-se o uso de estratégias como resolução de situações problema e estudo de casos, por meio de recursos como vídeos, reportagens e casos fictícios baseados na realidade. As pesquisas e visitas técnicas realizadas durante o desenvolvimento das demais Unidades Curriculares também servem de subsídio para o desenvolvimento do projeto. É fundamental que o docente responsável pelo Projeto Integrador realize seu planejamento conjuntamente com os demais docentes do curso, no sentido de incentivar a participação ativa dos envolvidos e reforçar as contribuições de cada Unidade Curricular para o Projeto. Os docentes devem acompanhar as entregas parciais conforme previstas no cronograma, auxiliando os grupos na realização e consolidação das pesquisas. É importante que todos os docentes do curso participem da elaboração, execução e apresentação dos respectivos resultados parciais e finais. No momento de síntese, é realizada a sistematização das informações e referências pesquisadas e das atividades desenvolvidas no decorrer do Projeto, de modo que a análise desse processo subsidie a construção das respostas e a apresentação das soluções encontradas pelos discentes. Aspectos como criatividade e inovação devem estar presentes tanto nos produtos/soluções desenvolvidos quanto na forma de apresentação dos resultados.
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos: • Ser diagnóstica: Averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente. • Ser formativa: Acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste plano, constatando se o aluno as desenvolveu de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário. • Ser somativa: Atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma. Forma de expressão dos resultados da avaliação • Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso). • As menções adotadas no modelo pedagógico reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. • De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem: Menção por indicador de competência A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: Durante o processo • Atendido - A • Parcialmente atendido - PA • Não atendido - NA Ao final da Unidade Curricular • Atendido - A • Não atendido - NA Menção por Unidade Curricular Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são: • Desenvolvida - D • Não desenvolvida – ND Menção para aprovação no curso Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas. • Aprovado - AP • Reprovado - RP Recuperação A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.