Massagista
O Massagista é o profissional que realiza massagens baseadas em técnicas ocidentais, considerando aspectos anatômicos, fisiopatológicos e biomecânicos essenciais e observando indicações e contraindicações especificas, bem como as normas de biossegurança e ergonomia, com o objetivo de contribuir com a promoção e manutenção da saúde e do bem-estar. Atua em diferentes estabelecimentos, como clubes desportivos, saunas, spas, institutos de beleza, academias esportivas e de ginástica, meios de hospedagem e condomínios, clínicas, centros estéticos, casas de repouso, instituições de longa permanência e centros de convivência para idosos, cruzeiros marítimos e eventos, espaços próprios e atendimentos em domicílio, de forma autônoma ou sob supervisão em equipes multidisciplinares. O profissional qualificado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, colaboração e comunicação, criatividade e atitude empreendedora, autonomia digital e atitude sustentável, com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade. A ocupação está situada no eixo tecnológico Ambiente e Saúde, cuja natureza é “cuidar”, e pertence ao segmento de saúde. A seguir estão as competências que compõem o perfil do Massagista. ? Organizar o ambiente de realização da massagem. ? Avaliar as necessidades do cliente relativas à realização da massagem. ? Realizar procedimentos massoterapêuticos ocidentais de relaxamento e estimulação muscular. ? Realizar procedimentos massoterapêuticos de prevenção de lesões e recuperação muscular no esporte.
Objetivo geral: • Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados. Objetivos específicos: • Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo; • Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos; • Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas; • Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem; • Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.
Pré-requisitos
Ensino Médio Completo
Idade mínima: 18 anos
CPF
RG.
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo. As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação. A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação. As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento. No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos). Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares. No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido. O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer. Orientações metodológicas específicas para cada Unidade Curricular: UC1: Organizar o ambiente de realização da massagem. Com foco na organização de ambientes e processos, recomenda-se que seja disponibilizada aos alunos a possibilidade de vivenciarem os fazeres profissionais do massagista referentes ao manuseio e higienização de mobiliários e utensílios e à organização de documentos, respeitando os princípios de ergonomia, biossegurança e sustentabilidade. Para tal, podem ser propostas atividades tais como: visitas técnicas a clínicas e/ou espaços de massagens; experimentações e simulações em laboratórios e pesquisas sobre os diferentes aspectos envolvidos na organização do espaço de trabalho do Massagista. UC 2: Avaliar as necessidades do cliente relativas à realização da massagem. Com foco no processo de avaliação do cliente, é necessário criar condições para que os alunos reconheçam os aspectos anatomofisiopatológicos e biomecânicos a serem observados pelo Massagista, bem como as técnicas de observação, inspeção e palpação aplicáveis, visando à construção de um repertório que subsidie tanto os fazeres profissionais diretamente relacionados a esta unidade curricular quanto os que têm a ver com a realização das massagens. Nesse sentido, é importante destacar a necessidade de, conforme estabelecido na organização curricular do curso, realizar uma abordagem contínua dos sistemas do corpo humano, iniciando nesta UC com o reconhecimento dos aspectos gerais e prosseguindo nas unidades curriculares 3 e 4 por meio do estudo das questões especificamente ligadas a cada tipo de massagem. Para tal, podem ser propostas atividades como: discussões de casos apresentando diferentes indicações e contraindicações para a realização da massagem, análise de diversos biotipos e atividades em laboratório envolvendo a avaliação de diferentes indivíduos. Vale destacar que, em relação ao desenvolvimento da competência prevista nesta unidade curricular, torna-se fundamental que o aluno realize os fazeres profissionais descritos nos indicadores não somente em atividades realizadas entre pares, mas também em contextos reais de atendimento ao público, devendo ser reservada para essas vivências um volume de carga horária suficiente para subsidiar o desenvolvimento da competência em questão. UC3: Realizar procedimentos massoterapêuticos ocidentais de relaxamento e estimulação muscular. Com foco nos diferentes tipos de massagens ocidentais de relaxamento e de estímulo muscular contemplados nesta unidade curricular, é necessário disponibilizar condições para que os alunos realizem todos os procedimentos que compõem a atuação profissional do Massagista, em contextos similares aos vivenciados no mundo do trabalho. Para tal, precisam ser propostas atividades de reconhecimento, prática e aprimoramento das diversas manobras e técnicas envolvidas na massagem clássica e na Quick Massage feita com base na adaptação da massagem clássica, elaboração de planos de atendimento, simulações e experimentações em laboratório envolvendo a realização das massagens em diferentes indivíduos e visitas técnicas a clínicas, espaços de massoterapia e clubes desportivos, dentre outros. Vale destacar que, em relação ao desenvolvimento da competência prevista nesta unidade curricular, torna-se fundamental que o aluno realize os fazeres profissionais descritos nos indicadores não somente em atividades realizadas entre pares, mas também em contextos reais de atendimento ao público, devendo ser reservada para essas vivências um volume de carga horária suficiente para subsidiar o desenvolvimento da competência em questão. UC4: Realizar procedimentos massoterapêuticos de prevenção de lesões e recuperação muscular no esporte. Com foco nos diferentes tipos de massagens contemplados nesta unidade curricular, é necessário disponibilizar condições para que os alunos realizem todos os procedimentos massoterapêuticos de prevenção de lesões e recuperação muscular no esporte que compõem a atuação do profissional, em contextos similares aos vivenciados no mundo do trabalho. Para tal, precisam ser propostas atividades de reconhecimento, prática e aprimoramento das diversas manobras e técnicas envolvidas na massagem prévia à prática esportiva, na massagem concomitante à prática esportiva e na massagem posterior à prática esportiva, elaboração de planos de atendimento, simulações e experimentações em laboratório envolvendo a realização das massagens em diferentes indivíduos e visitas técnicas a clínicas, espaços de massoterapia e clubes desportivos, dentre outros. Vale destacar que, em relação ao desenvolvimento da competência prevista nesta unidade curricular, torna-se fundamental que o aluno realize os fazeres profissionais descritos nos indicadores não somente em atividades realizadas entre pares, mas também em contextos reais de atendimento ao público, devendo ser reservada para essas vivências um volume de carga horária suficiente para subsidiar o desenvolvimento da competência em questão. UC5: Projeto Integrador Massagista Considerando os temas geradores propostos, é fundamental promover um processo de mediação da aprendizagem no qual sejam feitas as articulações entre as competências correspondentes a cada unidade curricular e os aspectos relacionados à ergonomia na atuação do Massagista ou à inserção deste profissional no mundo do trabalho considerando o cenário local, bem como a eventuais temas geradores definidos conforme a realidade de cada região. Para tal, recomenda-se observar as possibilidades apontadas na descrição dos temas geradores acerca de cada etapa de elaboração do projeto. Por fim, considerando que o Projeto Integrador deve ser um espaço privilegiado para a impressão das Marcas Formativas Senac, recomenda-se que, tanto no contexto dos desafios identificados pelos alunos na fase de problematização quanto na construção realizada nas etapas de desenvolvimento e síntese, as atividades sejam permeadas pela reflexão acerca da relevância do domínio técnico-científico, da visão crítica e da atitude empreendedora, sustentável e colaborativa, com foco em resultados, na prática massoterapêutica.
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos: • Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente. • Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste plano, constatando se o aluno as desenvolveu de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário. • Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma. Forma de expressão dos resultados da avaliação: • Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso). • As menções adotadas no modelo pedagógico nacional reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. • De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem: Menção por indicador de competência A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: Durante o processo • Atendido - A • Parcialmente atendido - PA • Não atendido - NA Ao final da Unidade Curricular • Atendido - A • Não atendido - NA Menção por Unidade Curricular Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são: • Desenvolvida - D • Não desenvolvida – ND Menção para aprovação no curso Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas. • Aprovado - AP • Reprovado - RP Recuperação: A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.