Agente de Informações Turísticas
O Agente de Informações Turísticas informa e orienta turistas, visitantes e moradores locais sobre atrativos, equipamentos e serviços turísticos, infraestrutura de apoio ao turismo, roteiros e programações, bem como presta informações históricas, culturais e artísticas locais. Esse profissional atua em centros ou postos de atendimento ao turista e moradores locais localizados em aeroportos, portos, rodoviárias, centros culturais, comerciais, shoppings, hotéis, agências de viagens e em outros equipamentos turísticos. Nesse contexto, interagem com turistas, visitantes, moradores locais e profissionais do turismo como guias de turismo, agentes de viagem, entre outros. O profissional qualificado pelo Senac tem como Marcas Formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, colaboração e comunicação, criatividade e atitude empreendedora, autonomia digital e atitude sustentável, com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da Instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sua capacidade de transformação da sociedade. A ocupação está situada no eixo tecnológico Turismo, Hospitalidade e Lazer, cuja natureza é “acolher”, e pertence ao segmento Turismo. Competências Atender turistas, visitantes e moradores locais em atrativos e equipamentos turísticos. Prestar informações sobre atrativos, equipamentos turísticos e infraestrutura de apoio ao turismo no contexto local.
Objetivo geral Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho com foco em resultados. Objetivos específicos
Pré-requisitos
CPF
RG.
CPF
RG.
CPF
Ensino Fundamental Completo
Idade maior ou igual a 16 anos.
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com o Modelo Pedagógico Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo, que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e permitem desenvolvimento contínuo. As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho desse profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, ficando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e solução de questões inerentes à natureza da ocupação. A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem patamares crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e o contexto da ocupação. As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento. No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos). Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares. No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido. O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer. Considerando que as atividades desse profissional demandam atendimento a clientes estrangeiros, faz-se necessário o incentivo constante para a instrumentalização do AIT formado pelo Senac. A preparação de um glossário ou portfólio com expressões idiomáticas básicas para a interlocução com clientes de língua inglesa e espanhola também é recomendada como estratégia para a prática do idioma durante o curso. Cabe ressaltar que o idioma deve ser abordado como forma de estimular o aluno a buscar aperfeiçoamento nessa área para sua prática profissional durante o desenvolvimento das Unidades Curriculares. O curso não se compromete com o desenvolvimento da habilidade de comunicação em outros idiomas. Orientações metodológicas específicas por Unidade Curricular UC 1: Atender turistas, visitantes e moradores locais em atrativos e equipamentos turísticos Para desenvolvimento dessa Unidade Curricular, recomenda-se adotar estratégias de simulação de situações do dia a dia de um Agente de Informações Turísticas no decorrer das aulas. O desenvolvimento dessas técnicas permite colocar o grupo em movimento, possibilitando a vivência, relacionadas com circunstâncias da rotina de trabalho, nas quais os participantes têm a oportunidade de fazer a autoavaliação e o aperfeiçoamento de sua conduta. Portanto, sugere-se a adoção de jogos, dinâmicas, textos, poesias, músicas, vídeos, filmes, apresentações artísticas, entre outros, que estabeleçam objetivos claros para utilização de técnicas de atendimento ao cliente, contextualização da cadeia produtiva do turismo e vocabulário técnico da área. UC 2: Prestar informações sobre atrativos, equipamentos turísticos e infraestrutura de apoio ao turismo, no contexto local Para desenvolvimento dessa Unidade Curricular, recomenda-se considerar os conhecimentos prévios dos alunos sobre a oferta turística local e regional, conduzindo-os para um processo de aprendizagem eficaz e preparando-os para dar respostas a problemas na rotina de trabalho do Agente de Informações Turísticas. Sugere-se que o docente solicite aos alunos que busquem material de divulgação de produtos e serviços turísticos para fins de pesquisa, com o objetivo de mapear os atrativos e infraestrutura turística, bem como a infraestrutura de apoio ao turismo. Reforça-se a importância da utilização de estratégias de simulação de situações da rotina de trabalho do AIT, visitas técnicas, estudos de caso, atividades de pesquisa realizada em internet, biblioteca, revistas, jornais etc. UC 3: Projeto Integrador Agente de Informações Turísticas O Projeto Integrador deve ser ofertado simultaneamente à oferta das demais Unidades Curriculares, não se configurando, portanto, um projeto final. Por fim, considerando que o Projeto Integrador deve ser um espaço privilegiado para impressão das Marcas Formativas Senac, recomenda-se que, durante sua execução, os docentes propiciem desafios que exijam dos alunos a demonstração de domínio técnico-científico relacionado ao exercício profissional. Essa é a marca mais diretamente ligada às atividades práticas. Além disso, devem estimular a autonomia, a criatividade, o empreendedorismo e a proatividade nos alunos, ajudando-os nas atividades de pesquisa e sistematização. Para estimular a atitude colaborativa, devem priorizar o trabalho em equipe e a comunicação construtiva e assertiva. Devem ainda fomentar a atitude cidadã e responsável, por meio da reflexão sobre o contexto de trabalho e a importância do profissional Agente de Informação Turística para a área de hospitalidade, e as situações de aprendizagem propostas para as UC 1 e UC 2 subsidiarão o desenvolvimento do Projeto Integrador.
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos: • avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo; • ser diagnóstica e formativa; • permear e orientar todo o processo educativo; • verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando o quão perto ou longe está do desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de conclusão (foco na aprendizagem); • permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem, devendo, portanto, prever momentos para autoavaliação e feedback em que docente e aluno possam, juntos, realizar correções de rumo ou adoção de novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso. Formas de expressão dos resultados da avaliação: Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso). As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem. Menção por indicador de competência: A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: Durante o processo: • Atendido – A. • Parcialmente atendido – PA. • Não atendido – NA. Ao fim da Unidade Curricular: • Atendido – A. • Não atendido – N. Menção por Unidade Curricular: Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na UC. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são: • Desenvolvida – D. • Não desenvolvida – ND. Menção para aprovação no curso: Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as Unidades Curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas. • Aprovado – AP. • Reprovado – RP. Recuperação: A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.