Técnico em Estética
O Técnico em Estética é o profissional que realiza avaliação, procedimentos de estética facial e corporal, além de orientar acerca dos cuidados específicos, incluindo a terapia capilar. Atua em organizações privadas, do terceiro setor, em seu próprio negócio e presta serviços tanto domiciliares, como em salões e institutos de beleza, spas, hotéis, cabines de estética, cruzeiros marítimos, academias, condomínios, clínicas médicas, estéticas e outros serviços de saúde, incluindo os que integram ações coletivas e sociais. A atuação do técnico em estética envolve o embelezamento, promoção, prevenção, recuperação e manutenção da saúde da pele, utilizando produtos cosméticos e equipamentos específicos e acompanhando ao longo dos atendimentos a evolução dos resultados. Executa suas atividades em conformidade com as normas da Vigilância Sanitária com respeito às necessidades do cliente. Interage com fornecedores e outros profissionais de saúde e beleza, compondo equipes multidisciplinares. O profissional habilitado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, colaboração e comunicação, criatividade e atitude empreendedora, autonomia digital e atitude sustentável, com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da Instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade. A ocupação está situada no eixo tecnológico Ambiente e Saúde, cuja natureza é “cuidar” e pertence ao segmento de saúde. No Brasil, a ocupação de esteticista é reconhecida pela Lei nº 12.592, de 18 de janeiro de 2012 e regulamentada pela Lei nº 13.643, de 3 de abril de 2018. A seguir estão as competências que compõem o perfil do Técnico em Estética: Realizar atividades administrativas para o trabalho em estética. Organizar o ambiente de trabalho em estética. Estabelecer estratégias de relacionamento com os clientes de estética. Avaliar as condições de saúde e hábitos de vida do cliente para a área de estética. Combinar cosméticos para uso em estética. Realizar avaliação estética facial do cliente. Realizar procedimentos para reduzir a secreção sebácea da pele da face. Realizar procedimentos estéticos faciais de renovação celular da pele. Realizar procedimentos estéticos para prevenir e amenizar o processo de formação de manchas na pele da face. Realizar procedimentos faciais em estética. Realizar avaliação estética corporal do cliente. Realizar procedimentos de relaxamento e bem-estar corporal em estética. Realizar procedimentos estéticos que favoreçam a redução da gordura subcutânea e fibroedema gelóide. Realizar procedimentos estéticos que estimulem as fibras colágenas, elásticas e o tônus muscular. Realizar procedimentos corporais em estética.
Objetivo geral: Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados. Objetivos específicos: • Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo; • Estimular, por meio de situações de aprendizagem, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos; • Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas; • Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem; • Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.
Pré-requisitos
Ensino Médio Cursando
Idade mínima: 18 anos
Comprovante de residência.
CPF
RG.
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo. As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação. A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação. As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras unidades curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que possui e seu histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento. No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos). Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares. No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve, ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação com o contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido. O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer. Orientações metodológicas específicas para as Unidade Curriculares UC1: Realizar atividades administrativas para o trabalho em estética Considerando as atividades administrativas desenvolvidas nos serviços de estética, é importante que o aluno vivencie os fazeres deste profissional que estão relacionados ao levantamento de fornecedores, às estratégias de compras, ao armazenamento e controle de estoque, à definição de preços e manutenção e reposição de equipamentos. Nesse contexto, podem ser propostas atividades como: visitas técnicas a clínicas e/ou centros de estética, simulações em laboratório e pesquisas em folders e revistas especializadas que contribuam para o debate e materialização da visão sistêmica de sua atuação no mercado de trabalho. UC2: Organizar o ambiente de trabalho em estética Com foco nas diferentes possibilidades de organização do ambiente de trabalho, recomenda-se que sejam criadas condições para que os alunos vivenciem os fazeres profissionais do Técnico em Estética referentes ao manuseio e organização de mobiliários, equipamentos e utensílios, a organização e armazenamento de produtos, higienização e esterilização de utensílios e acessórios, respeitando os princípios de ergonomia, biossegurança e sustentabilidade. Para tal, podem ser propostas atividades como: visitas técnicas a clínicas e/ou centros de estética, palestras com a vigilância sanitária, simulações em laboratório e pesquisas sobre os diferentes aspectos envolvidos na organização do espaço de trabalho do esteticista. UC3: Estabelecer estratégias de relacionamento com os clientes de estética Considerando as possíveis estratégias de relacionamento com os clientes de estética, recomenda-se que sejam criadas condições para que o aluno construa um repertório que lhe permita, com base na atitude empreendedora, abordar aspectos relacionados a divulgação de serviços, ferramentas de vendas, fidelização de clientes, bem como, ações de atendimento e resolução de possíveis intercorrências com o cliente. Nesse contexto, podem ser propostas atividades como: visitas técnicas a clínicas e/ou centros de estética, elaboração de ações de marketing e vendas, simulações de atendimento ao cliente e atividades em grupo para que o aluno vivencie os impactos na prestação de serviços aos seus clientes. UC4: Avaliar as condições de saúde e os hábitos de vida do cliente para a área de estética O professor deve criar condições para que os alunos reconheçam os aspectos anatomofisiopatológicos que impactam no processo de avaliação do cliente, visando a construção de um repertório que subsidie, tanto os fazeres profissionais desta unidade curricular, quanto aqueles inerentes a realização dos procedimentos estéticos. Nesse sentido, é importante reforçar que a abordagem dos sistemas do corpo humano será contínua durante o curso, iniciando nesta unidade curricular com o reconhecimento dos aspectos gerais e aprofundando nas demais unidades curriculares, conforme os procedimentos. Para tal, podem ser propostas atividades como: discussões de casos apresentando diferentes indicações e contraindicações para o atendimento em estética, utilização de imagens, desenhos, maquetes e portfólios para a relação das estruturas anatômicas e seu funcionamento, bem como, simulação de entrevistas e atividades práticas de avaliação de clientes. UC5: Combinar cosméticos para uso em estética Para trabalhar esta unidade curricular é necessário criar condições para que os alunos tenham contato com diferentes tipos de cosméticos, no intuito de identificar os princípios ativos, componentes, formas, indicações e contraindicações e, com isso, selecionar os cosméticos de acordo com suas funções e orientar o cliente sobre o uso. Além disso, podem ser apresentados os testes que cosméticos são submetidos para serem autorizados no mercado, além do processo de regulamentação e recadastramento na ANVISA. É importante reforçar que abordagem dos cosméticos corporais, faciais e capilares será contínua durante o curso, iniciando nesta unidade curricular e aprofundando nas demais unidades curriculares, conforme os procedimentos. Para tal, podem ser propostas atividades como: pesquisas na internet, análise das legislações, rótulos e embalagens, visita técnica em empresa de cosméticos, experimentações e manuseio de cosméticos em laboratório. UC6: Realizar avaliação estética facial do cliente As situações de aprendizagem devem prever condições para que os alunos reconheçam os aspectos envolvidos na avaliação estética da face e couro cabeludo, bem como, as técnicas de inspeção e palpação da pele, investigação de alterações cutâneas e registro de informações, visando a construção de um repertório que subsidie os fazeres profissionais desta unidade curricular e aqueles relacionados aos procedimentos faciais que serão abordados ao longo do curso. Também é fundamental que os alunos relacionem esta unidade curricular com as condições de saúde e hábitos de vida do cliente e resgatem a ficha de avaliação das condições gerais de saúde para a elaboração da ficha de avaliação completa, visando a construção de uma visão holística do ser humano e da prática profissional. Para tal, podem ser propostas atividades como: discussão de casos reais e fictícios, análise de diferentes tipos de pele, elaboração de ficha de avaliação, simulações de entrevistas e avaliação facial do cliente no laboratório de estética. UC7: Realizar procedimentos para reduzir a secreção sebácea da pele da face As situações de aprendizagem devem prever condições para que os alunos realizem todos os procedimentos para reduzir a secreção sebácea da pele da face previstos no plano de curso, em contextos similares ao vivenciados no mundo do trabalho. Os procedimentos que também estão presentes em outras unidades curriculares devem ser realizados com foco na competência, demonstrando ao aluno que é necessário não só o conhecimento sobre a técnica, mas principalmente a sua finalidade. Para tal, podem ser propostas atividades como: discussões de casos reais e fictícios, confecção de mapa mental sobre os tipos de peeling, demonstrações de procedimentos relacionados ao controle da oleosidade do couro cabeludo, simulações e práticas em laboratório envolvendo a orientação e aplicação dos procedimentos em diferentes indivíduos. UC8: Realizar procedimentos estéticos faciais de renovação celular da pele As situações de aprendizagem devem prever condições para que os alunos realizem todos os procedimentos estéticos faciais de renovação celular da pele previstos no plano de curso, em contextos similares ao vivenciados no mundo do trabalho. Os procedimentos que também estão presentes em outras unidades curriculares devem ser realizados com foco na competência, demonstrando ao aluno que é necessário não só o conhecimento sobre a técnica, mas principalmente a sua finalidade. Para tal, podem ser propostas atividades como: análise de casos reais e fictícios para que o aluno indique qual técnica e cosmético utilizaria naquela situação, prática entre os alunos para localização de linfonodos presentes na face e no pescoço, elaboração de mapa mental da drenagem linfática facial, análise de cosméticos que estimulam a renovação celular, simulações e práticas em laboratório envolvendo a orientação e aplicação dos procedimentos em diferentes indivíduos. UC9: Realizar procedimentos estéticos para prevenir e amenizar o processo de formação de manchas na pele da face As situações de aprendizagem devem prever condições para que os alunos realizem todos os procedimentos estéticos para prevenir e amenizar o processo de formação de manchas na pele da face previstos no plano de curso, em contextos similares ao vivenciados no mundo do trabalho. Os procedimentos que também estão presentes em outras unidades curriculares devem ser realizados com foco na competência, demonstrando ao aluno que é necessário não só o conhecimento sobre a técnica, mas principalmente a sua finalidade. Para tal, podem ser propostas atividades como: análises de casos de reações pós-procedimento e danos provocados pela realização incorreta de procedimentos, elaboração de folder informativo sobre as formas de prevenção de manchas, portfólio de imagens pré e pós-procedimentos, simulações e práticas em laboratório envolvendo a orientação e aplicação dos procedimentos em diferentes indivíduos. UC10: Realizar procedimentos faciais em estética Com foco na realização de procedimentos faciais em estética, as situações de aprendizagem devem propiciar ao aluno as condições necessárias para realização de todos os procedimentos faciais previstos no plano de curso, em contextos similares ao vivenciados no mundo do trabalho. É fundamental que os alunos relacionem os aspectos da avaliação, do atendimento, orientação ao cliente e integração das técnicas manuais e eletroterápicas. Para tal, podem ser propostas atividades como: discussões de casos, análise de planos de atendimento, simulações e práticas em laboratório envolvendo a orientação e aplicação dos procedimentos em diferentes indivíduos. UC11: Realizar avaliação estética corporal do cliente As situações de aprendizagem devem prever condições para que os alunos reconheçam os aspectos envolvidos na avaliação estética corporal, as técnicas de inspeção, palpação e coleta de medidas antropométricas e as formas de registro de informações, visando a construção de um repertório que subsidie os fazeres profissionais desta unidade curricular e aqueles relacionados a realização de procedimentos corporais que serão abordados ao longo do curso. Também é fundamental que os alunos relacionem esta unidade curricular com as condições de saúde e hábitos de vida do cliente e o resgatem a ficha de avaliação das condições gerais de saúde para a elaboração da ficha de avaliação completa, visando a construção de uma visão holística do ser humano e da prática profissional. Para tal, podem ser propostas atividades como: discussão de casos reais e fictícios, análise de biótipos e síndrome da desarmonia corporal, elaboração de ficha de avaliação, simulações de entrevistas e atividades em laboratório envolvendo a avaliação corporal do cliente. UC12: Realizar procedimentos de relaxamento e bem-estar corporal em estética As situações de aprendizagem devem prever condições para que os alunos realizem todos os procedimentos de relaxamento e bem-estar corporal em estética previstos no plano de curso, em contextos similares ao vivenciados no mundo do trabalho. Os procedimentos que também estão presentes em outras unidades curriculares devem ser realizados com foco na competência, demonstrando ao aluno que é necessário não só o conhecimento sobre a técnica, mas principalmente a sua finalidade. Para tal, podem ser propostas atividades como: análises de casos, visitas técnicas a SPAs e espaços de bem-estar, simulações e práticas em laboratório envolvendo a orientação e realização dos procedimentos em diferentes indivíduos. UC13: Realizar procedimentos estéticos que favoreçam a redução da gordura subcutânea e fibroedema gelóide As situações de aprendizagem devem prever condições para que os alunos realizem todos os procedimentos estéticos que favoreçam a redução da gordura subcutânea e fibroedema gelóide previstos no plano de curso, em contextos similares ao vivenciados no mundo do trabalho. Os procedimentos que também estão presentes em outras unidades curriculares devem ser realizados com foco na competência, demonstrando ao aluno que é necessário não só o conhecimento sobre a técnica, mas principalmente a sua finalidade. Para tal, podem ser propostas atividades como: análises de casos, simulações e práticas em laboratório envolvendo a orientação e aplicação dos procedimentos em diferentes indivíduos. UC14: Realizar procedimentos estéticos que estimulem as fibras colágenas, elásticas e tônus muscular As situações de aprendizagem devem prever condições para que os alunos realizem todos os procedimentos estéticos que estimulem as fibras colágenas, elásticas e tônus muscular previstos no plano de curso, em contextos similares ao vivenciados no mundo do trabalho. Os procedimentos que também estão presentes em outras unidades curriculares devem ser realizados com foco na competência, demonstrando ao aluno que é necessário não só o conhecimento sobre a técnica, mas principalmente a sua finalidade. Para tal, podem ser propostas atividades como: análises de casos, práticas de palpação da pele e músculos, simulações e práticas em laboratório envolvendo a orientação e aplicação dos procedimentos em diferentes indivíduos. UC15: Realizar procedimentos corporais em estética Com foco na realização de procedimentos corporais em estética, as situações de aprendizagem devem propiciar ao aluno as condições necessárias para realização de todos os procedimentos corporais previstos no plano de curso, em contextos similares ao vivenciados no mundo do trabalho. É fundamental que os alunos relacionem os aspectos da avaliação, do atendimento, orientação ao cliente e integração das técnicas manuais e eletroterápicas. Para tal, podem ser propostas atividades como: discussões de casos, análise de planos de atendimento, simulações e práticas em laboratório envolvendo a orientação e aplicação dos procedimentos em diferentes indivíduos. UC16: Prática Integrada das competências em estética A prática integrada das competências deve ser realizada reproduzindo situações reais de trabalho, por meio de práticas em laboratório e podendo atender público externo, sob orientação e acompanhamento constante do professor e de forma articulada com o desenvolvimento das diferentes competências que compõem o Perfil Profissional de Conclusão do Técnico em Estética. UC 17: Projeto Integrador Técnico em Estética Recomenda-se que o docente responsável apresente o tema gerador no primeiro contato com os alunos. Estes, por sua vez, devem validar a proposta, podendo sugerir modificação ou inclusão, a ser acatada pelos docentes, quando pertinente. Ressalta-se que o tema gerador tem como princípio ser desafiador, portanto deve estimular a pesquisa e a investigação de outras realidades, transcendendo a mera sistematização de informações já trabalhadas durante as demais unidades curriculares. Junto com a definição do tema gerador, é necessário estabelecer o cronograma de trabalho e prazos para as entregas. Caso se opte por trabalhar com os temas geradores indicados, recomenda-se priorizar pesquisas in loco por meio de vivências, práticas, visitas técnicas e entrevistas com pessoas de mercado, entre outros recursos. Entretanto, quando não for possível a vivência em ambiente real de trabalho, sugere-se a utilização de situações-problema presentes em vídeos, reportagens e casos fictícios baseados na realidade. As pesquisas e visitas técnicas realizadas nas demais unidades curriculares também servirão de subsídio para o desenvolvimento do projeto. É fundamental que o docente responsável pelo Projeto Integrador atue de forma articulada com os demais docentes do curso, incentivando a participação ativa e reforçando as contribuições de cada Unidade Curricular para sua realização. Além disso, todos os docentes do curso devem participar da elaboração, execução e apresentação de seus resultados parciais e finais. Durante o desenvolvimento do projeto, os docentes devem acompanhar as entregas parciais conforme previsto no cronograma, auxiliando os grupos na realização e consolidação das pesquisas. No momento de síntese, procede-se com a sistematização de todos os dados pesquisados e atividades realizadas durante o desenvolvimento do projeto para subsidiar a apresentação das respostas aos desafios gerados. Aspectos como criatividade e inovação devem estar presentes tanto nos produtos/resultados propriamente ditos quanto na forma de apresentação desses resultados. Por fim, considerando que o Projeto Integrador deve ser um espaço privilegiado para impressão das marcas formativas do Senac, recomenda-se que, durante a sua execução, os docentes propiciem desafios que exijam dos alunos a demonstração de domínio técnico-científico relacionado ao exercício profissional. Esta é a marca a mais diretamente ligada às suas atividades práticas. Além disso, devem estimular a autonomia, a criatividade e proatividade nos alunos, ajudando-os nas atividades de pesquisa e sistematização. Para estimular a atitude colaborativa, devem priorizar o trabalho em equipe e a comunicação construtiva e assertiva. Devem ainda fomentar a atitude cidadã e responsável, por meio da reflexão sobre o contexto de trabalho, a importância do profissional de estética para o segmento de saúde, além de levá-los a refletir sobre a atuação profissional em suas próprias vidas.
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos: • Ser diagnóstica: Averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente. • Ser formativa: Acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste plano, constatando se o aluno as desenvolveu de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário. • Ser somativa: Atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma. Forma de expressão dos resultados da avaliação • Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso). • As menções adotadas no modelo pedagógico reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. • De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem: Menção por indicador de competência A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: Durante o processo • Atendido - A • Parcialmente atendido - PA • Não atendido - NA Ao final da Unidade Curricular • Atendido - A • Não atendido - NA Menção por Unidade Curricular Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são: • Desenvolvida - D • Não desenvolvida – ND Menção para aprovação no curso Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas. • Aprovado - AP • Reprovado - RP Recuperação A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.