Ensino Híbrido e o Uso de Tecnologias na Educação

Este curso tem como objetivo subsidiar os participantes a elaborarem soluções educacionais híbridas (aulas, cursos, treinamentos corporativos, etc.) fazendo uso das tecnologias digitas em diferentes contextos de aprendizagem.
É destinado a profissionais da área da educação (professores, tutores, designers instrucionais, gestores educacionais, etc.) e a profissionais de diversas áreas do conhecimento com experiência em desenvolvimento de projetos educacionais, materiais instrucionais, novas soluções de aprendizagem e de treinamento em geral, em diferentes espaços educacionais formais e não formais.
Pré-requisitos
CPF e RG
Ensino Médio Completo
Idade mínima: 18 anos
A proposta do presente curso, mesmo não se comprometendo com o desenvolvimento de competências profissionais integralmente, garante a abordagem de determinados conhecimentos (Concepção e modelos do ensino híbrido, personalização do ensino e aprendizagem, o uso das tecnologias em contextos educacionais, etc.) e habilidades (pesquisa ferramentas digitais, elabora planejamentos com foco na personalização do ensino e aprendizagem, aplica ferramentas digitais nas experiências de aprendizagem, etc.) que contribuem para o desenvolvimento de competências profissionais no contexto de um determinado itinerário formativo. As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o estudante frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza do trabalho, contribuindo para a constituição ou fortalecimento de competências requeridas pelos itinerários formativos que possibilitem ao estudante traçar o caminho da sua formação e do seu desenvolvimento profissional. O Senac possui marcas formativas que reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania, conforme o objetivo de cada curso. São estas: domínio técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável e colaborativa, atuando com foco em resultados. Neste sentido, sugere-se a organização das aulas em atividades individuais e em grupos tendo como principal premissa a execução de situações de aprendizagem pautadas no ciclo ação-reflexão-ação. O professor deverá fazer uso de metodologias ativas mediadas, ou não, por tecnologias digitais, para promover o protagonismo do estudante no processo de aprendizagem, como: utilização de estudos de casos, sala de aula invertida, atividades gamificadas, aprendizagem em pares e aprendizagem por projetos e problemas, entre outras que estejam de acordo com o perfil do estudante, contexto institucional e resultados de aprendizagem esperados. As experiências de aprendizagem propostas deverão apropriar-se, de forma intencional, diferentes tipos de recursos digitais e estratégias, como por exemplo: o uso de plataforma para compartilhamento de conteúdo, atividades e/ou interação; fóruns educacionais, enfim, elementos que tornem o ambiente educacional leve, dinâmico e desafiador para o estudante. Especificamente na aula inaugural, recomenda-se uma atividade de check-in para diagnosticar os conhecimentos prévios e as experiências/interesses profissionais relacionados aos elementos norteadores do curso, além de também identificar e alinhar as expectativas do estudante sobre o que será vivenciado na jornada do curso. Essa atividade pode ser realizada por meio de aplicação de questionário impresso ou online (compartilhar previamente com os estudantes – e-mail, plataforma de aprendizagem, aplicativos de mensagens, etc. ou projetar o link no espaço de aprendizagem), aplicação de dinâmicas de grupo com post it (atividade presencial – brainstorming, brainwriting, etc.) e/ou apoiada por tecnologias digitais. O docente ainda poderá propor atividades que direcionem os estudantes para o desenvolvimento do objetivo do curso, tais como: Atividade constante de CHECK-IN nos encontros (presenciais e não presenciais) para alinhamento e conexão, captar e alinhar as intenções e expectativas em relação ao curso e a jornada de aprendizagem do estudante ao longo do curso, diagnosticar possíveis necessidades de melhorias e ajustes no planejamento das aulas e situações de aprendizagem propostas, bem como no desenho do curso em geral. Essa atividade poderá ser realizada de forma totalmente não presencial/online ou híbrida, como por exemplo: disponibilizar no ambiente virtual um google forms que deverá ser preenchido pelo estudante antes do início de alguma temática e/ou atividade, etc. No encontro presencial, já com as informações consolidadas, o instrutor aplica uma dinâmica, roda de conversa, entre outras opções para promover reflexão, debate e/ou apresentação do conteúdo, etc. Atividades práticas de vivência, experimentação e/ou simulação da aplicação das ferramentas digitais em projetos fictícios, reais e/ou em estudos de casos (elaboração de situações de aprendizagem e ou planejamento de soluções de educacionais, utilizando os modelos de ensino híbrido e as ferramentas digitais como ferramenta de inovação no processo educacional em diferentes contextos). Atividades com encontros síncronos (fixos ou programados) de curta duração (até 1h) com foco no compartilhamento e interação (não ser somente um encontro expositivo!). Atividades assíncronas em ambiente virtual de aprendizagem com tutoria e/ou instrucional, combinando diferentes tipos de estratégias e recursos de aprendizagem (leituras, fóruns, comunidades de aprendizagem, questionários, resolução de desafios, etc.). Atividades de pesquisa em diferentes mídias e narrativas (textos, entrevistas, artigos acadêmicos, vídeos, podcast e etc.) de conteúdos sobre ensino híbrido (conceitos, estratégias de aplicação, casos de sucesso, o uso criativo em projetos educacionais, etc.) e ferramentas digitais, entre outros temas que poderão contribuir na formação do estudante. Atividade de avaliação diagnóstica e contínua através de ferramentas e aplicativos digitais simples e gratuitos (kahoot, Plickers, Mentimeter, plataformas de aprendizagem, etc.). Atividades de check out ao final do curso (nuvem de palavras, rodas de feedback, fóruns, etc.) para feedback geral do curso e da jornada de aprendizagem do estudante ao longo do curso (o que ele aprendeu fez sentido para modificar a prática profissional docente, atendeu as expectativas de aprendizagem, quais os aspectos em que o curso pode ser ajustado, entre outras questões.).
De forma coerente com os princípios pedagógicos da instituição, a avaliação tem como objetivos: Ser diagnóstica: Averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente. Ser formativa: Acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste Plano, constatando-se se o aluno desenvolveu-as de forma suficiente para avançar à outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário. Ser somativa: Atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se ele está apto a receber seu certificado ou diploma. Forma de expressão dos resultados da avaliação: Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizado para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso). As menções adotadas no Modelo Pedagógico do Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem. Menção por indicador de competência: A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: Durante o processo Atendido – A Parcialmente atendido – PA Não atendido – NA Ao final da Unidade Curricular Atendido – A Não atendido – NA Menção por Unidade Curricular: Ao término de cada Unidade Curricular (competência) estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na Unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são: Desenvolvida – D Não desenvolvida – ND Menção para aprovação no curso: Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolvida) em todas as Unidades Curriculares (competências). Além da menção D (desenvolvida), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas. Aprovado – AP Reprovado – RP Recuperação: A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.