Operador de Caixa

O profissional Operador de Caixa é responsável por realizar procedimentos de abertura de caixa, registro de entradas de valores e saídas de produtos/serviços, prestando conta dos valores movimentados, atendimento ao público, realiza a sangria e o fechamento de caixa em parceria com o fiscal e repõem os suprimentos do caixa. Atua em empresas de pequeno, médio e grande porte de diversas áreas de varejo, atacado, entretenimento e serviços. Trabalha em turnos alternados. Na realização de suas atividades interage com funcionários de outros setores e contribuindo para a satisfação e fidelização do cliente. O Operador de Caixa, qualificado pelo Senac tem como Marcas Formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, colaboração e comunicação, criatividade e atitude empreendedora, autonomia digital e atitude sustentável, com foco em resultados. Essas Marcas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Tal perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, com o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade. A ocupação está situada no eixo tecnológico Gestão e Negócios, cuja natureza é “gerir”, e pertence ao segmento de Comércio. A seguir estão as competências que compõem o perfil do Operador de Caixa: Competências • Orientar os clientes em relação às mercadorias, produtos e serviços; • Realizar a abertura e fechamento do caixa e processos de registro da venda de produtos/serviços.
Objetivo geral: Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados. Objetivos específicos:
Pré-requisitos
CPF e RG
Idade mínima de 16 anos
Comprovante de residência.
Ensino Fundamental Completo
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo. As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno diante de situações de aprendizagem que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação. A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e o contexto da ocupação. As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento. No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos). Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares. No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação ao contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido. O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer. Orientações metodológicas específicas para a Unidade Curricular 1: Considerando a análise dos cenários de trabalho e emprego na região e conforme o investimento pessoal e profissional dos alunos, os docentes devem orientá-los a realizar o planejamento de sua carreira. Dramatizações, estudos de caso, situações-problema e pesquisas, debates e júris simulados são atividades recomendáveis para o desenvolvimento das Unidades Curriculares 1 e 2. Dessa forma, será possível o docente verificar as Marcas Formativas, como o domínio técnico e científico e a visão crítica que ficam evidentes na fundamentação de uma análise de estudo de caso, na resolução de uma situação -problema ou na defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo em que também subsidiam a avaliação do desenvolvimento das competências, por meio de seus indicadores. Igualmente, trabalhos em grandes ou pequenos grupos, organizados em volta de projetos que favoreçam a pesquisa, a resolução de problemas e as propostas de melhorias, geram possibilidades de desenvolvimento das atitudes colaborativas, sustentáveis e empreendedoras. Também é possível observar as atitudes e os valores adotados e o desenvolvimento das Marcas Formativas quando os alunos são desafiados a solucionarem conflitos e aspectos relacionados à diversidade de pessoas que compõem os quadros funcionais das organizações. Orientações metodológicas específicas para a Unidade Curricular 2: Os estudos de caso, dramatização de situações de trabalho, visitas técnicas e entrevistas com profissionais da área são estratégias importantes para o desenvolvimento da competência. O contato com o ambiente de trabalho do profissional, profissionais em atuação e experiências que aproxime o aluno do contexto, contribui para o desenvolvimento de uma visão complexa em torno da relevância do operador de caixa. Considerando o profissional como, geralmente, último contato do cliente com o estabelecimento físico, a ampliação de sua visão de negócio para além do seu posto de trabalho, compreendendo a interação e a dinâmica de outros setores do negócio, confere ao aluno maior capacidade de atuação assertiva nas inúmeras situações que ocorrem no atendimento ao cliente na fila do caixa. Quando bem roteirizadas pelo docente em conjunto com os alunos, os resultados apresentados e debatidos em sala de aula proporcionam momentos significativos de aprendizagem. Orientações metodológicas específicas para a Unidade Curricular 3: Projeto Integrador Recomenda-se que o docente responsável apresente o tema gerador no primeiro contato com os alunos. Estes, por sua vez, devem validar a proposta, podendo sugerir modificação ou inclusão, a ser acatada pelos docentes, quando pertinente. Ressalta-se que o tema gerador tem como princípio ser desafiador e, portanto, deve estimular a pesquisa e investigação de outras realidades, transcendendo a mera sistematização de informações já trabalhadas durante as demais Unidades Curriculares. Junto com a definição do tema gerador, é necessário estabelecer o cronograma de trabalho e prazos para as entregas. Caso se opte por trabalhar com os temas geradores indicados, recomenda-se priorizar pesquisas in loco, por meio de vivências, práticas, visitas técnicas, entrevistas com pessoas de mercado, entre outros. Entretanto, quando não for possível a vivência em ambiente real de trabalho, sugere-se a utilização de situações-problema presentes em vídeos, reportagens e casos fictícios baseados na realidade. As pesquisas e visitas técnicas realizadas nas demais Unidades Curriculares também servirão de subsídio para o desenvolvimento do projeto. Durante o desenvolvimento do projeto, o docente deve acompanhar as entregas parciais conforme previsto no cronograma, auxiliando os grupos na realização e consolidação das pesquisas. No momento de síntese, procede-se com a sistematização de todos os dados pesquisados e atividades realizadas durante o desenvolvimento do projeto para subsidiar a apresentação das respostas aos desafios gerados. Aspectos como empreendedorismo, criatividade e inovação devem estar presentes tanto nos produtos/resultados propriamente ditos quanto na forma de apresentação desses resultados. Por fim, considerando que o Projeto Integrador deve ser um espaço privilegiado para impressão das Marcas Formativas Senac, recomenda-se que, durante sua execução, os docentes propiciem desafios que exijam dos alunos a demonstração de domínio técnico-científico relacionado ao exercício profissional – esta é a marca mais diretamente ligada às suas atividades práticas. Além disso, devem estimular a autonomia, a criatividade e proatividade nos alunos, ajudando-os nas atividades de pesquisa e sistematização. Para estimular a atitude colaborativa, devem priorizar o trabalho em equipe e a comunicação construtiva e assertiva. Devem ainda fomentar a atitude cidadã e responsável, por meio da reflexão sobre o contexto de trabalho, a importância do Operador de Caixa para o segmento de Comércio, além de levá-los a refletir sobre a atuação profissional em suas próprias vidas.
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como objetivos: Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente. Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste Plano, constatando se o aluno desenvolveu-as de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário. Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma. 8.1. Forma de expressão dos resultados da avaliação: Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso). As menções adotadas no Modelo Pedagógico Senac reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem: 8.1.1. Menção por indicador de competência: A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: Durante o processo Atendido – A Parcialmente atendido – PA Não atendido – NA Ao final da Unidade Curricular Atendido – A Não atendido - NA 8.1.2. Menção por Unidade Curricular: Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são: Desenvolvida – D Não desenvolvida – ND 8.1.3. Menção para aprovação no curso: Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas. Aprovado – AP Reprovado – RP 8.2. Recuperação: A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.