Especialização Técnica em Enfermagem do Trabalho
O Especialista Técnico em Enfermagem do Trabalho é o profissional que presta assistência de enfermagem ao trabalhador, participando da avaliação da saúde deste, de programas de prevenção de doenças, assim como, de programas de promoção de medidas de higiene ocupacional. Participa da organização e funcionamento do serviço de segurança e saúde do trabalhador, além de poder atuar em programas de certificação da saúde do trabalhador e em situações de urgência e emergência. Compõe a equipe multidisciplinar de saúde e integra o Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho (SESMT). Interage com médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, técnico em segurança do trabalho e demais profissionais. Pode atuar em instituições públicas, filantrópicas e privadas de qualquer segmento e porte, tais como hospitais, clínicas, ambulatórios, indústrias, parques, serviços de hospedagem, navios, off shore, aeroportos, zona portuária e instituições de ensino. O Técnico em Enfermagem do Trabalho especializado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, colaboração e comunicação, criatividade e atitude empreendedora, autonomia digital e atitude sustentável, com foco em resultados. Estas marcas formativas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Esta perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade. A ocupação está situada no eixo tecnológico Ambiente e Saúde, cuja natureza é “cuidar” e pertence ao segmento de Saúde. No Brasil, o exercício profissional é regulamentado pelo Decreto n° 94.406/87 – Regulamentação da Lei n° 7.498/86. A seguir estão as competências que compõem o perfil do Especialista Técnico em Enfermagem do Trabalho: Participar da organização e funcionamento do serviço de segurança e saúde do trabalhador. Realizar ações de prevenção de doenças ocupacionais e promoção da saúde e segurança do trabalhador Atuar em programas de qualidade e certificação de serviços de saúde do trabalhador. Prestar assistência de enfermagem ao trabalhador em situações de urgência e emergência.
Segundo dados do Ministério da Previdência Social - Anuário Estatístico, no decorrer dos anos 2008/2017 foram registrados 549.405 acidentes de trabalho em todo o Brasil e 2.288 óbitos de trabalhadores decorrentes da atividade laboral[1]. E ainda, de acordo com os dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT)[2], entre 2012 e 2018 foram registrados 4,26 milhões de acidentes de trabalho, o que resultou num gasto de 28,81 bilhões de reais em benefícios acidentários como pensão por morte, auxílio-acidente e doença e aposentadoria por invalidez. O estudo também mostra que o número de afastamento nas empresas brasileiras por acidentes de trabalho entre 2012 e 2018 foi superior a 335 milhões. Os dados apresentados demonstram que o país apresenta altos índices de acidentes de trabalho e incidência de doenças ocupacionais, gerando uma queda na produtividade e gastos para empresas. Essa situação impõe importantes desafios para a área de saúde e segurança do trabalho, em especial a redução da taxa de absenteísmo[3]. Diante deste quadro, os cuidados com a saúde e a segurança do trabalho são imprescindíveis e cada vez mais assumem importância estratégica nas organizações. Desta forma, o Senac em consonância com a necessidade iminente de profissionais especializados para atuar nesta área, oferece o curso de Especialização Técnica em Enfermagem do Trabalho, uma especialidade técnica que atende à perspectiva das normatizações e políticas de manutenção da saúde e segurança, bem como de prevenção de acidentes no trabalho. Objetivo geral: Objetivos específicos: [1] Previdência e Ministério da Economia. Anuário Estatítico da Previdência Social. Disponivel em: http://www.previdencia.gov.br/2016/12/dados-anuario-estatistico-da-previdencia-social. Acesso em: 25 de abril de 2019. [2] Ministério do Trabalho e Emprego. Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho. Disponivel em: http://www.observatoriosst.mpt.mp.br/ . Acesso em: 25 de Abril de 2019. [3] Ministério do Trabalho e Emprego. Previdencia Social. Disponivel em: http://www.previdenciasocial.gov.br. Acesso em 25 de abril de 2019.
Pré-requisitos
Idade mínima: 18 anos
Ter concluído o curso Técnico em Enfermagem
CPF
RG.
As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo(a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo. As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências, foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação. A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação. As atividades relacionadas ao planejamento de carreira dos alunos devem ocorrer de forma concomitante ao desenvolvimento das Marcas Formativas Colaboração e Comunicação, Visão Crítica, Criatividade e Atitude Empreendedora. Recomenda-se que o tema seja abordado no início das primeiras unidades curriculares do curso e revisitado no decorrer de toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção, elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que possui e seu histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e longo prazo, e; iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos. Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo, na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu segmento. No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI), recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos). Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares. No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os ao fazer profissional. Deve ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma aproximação ao contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado obtido. O domínio técnico-científico, a visão crítica, a colaboração e comunicação, a criatividade e atitude empreendedora, a autonomia digital e a atitude sustentável são Marcas Formativas a serem evidenciadas ao longo de todo o curso. Elas reúnem uma série de atributos que são desenvolvidos e/ou aprimorados por meio das experiências de aprendizagem vivenciadas pelos alunos, e têm como função qualificar e diferenciar o perfil profissional do egresso no mercado de trabalho. Nessa perspectiva, compete à equipe pedagógica identificar os elementos de cada UC que contribuem para o trabalho com as marcas. Dessa forma, elas podem ser abordadas com a devida ênfase nas unidades curriculares, a depender da proposta e do escopo das competências. Portanto, trata-se de um compromisso educacional promover, de forma combinada, tanto o desenvolvimento das competências como das Marcas Formativas, com atenção especial às possibilidades que o Projeto Integrador pode oferecer. Orientações metodológicas específicas. Unidade Curricular 1: Participar da organização e funcionamento do serviço de segurança e saúde do trabalhador. Nesta unidade curricular o aluno participará da organização, estruturação e funcionamento do ambulatório de saúde do trabalhador. O aluno desenvolverá habilidades de interpretação das normas regulamentadoras, legislações e resoluções, além do reconhecimento da importância da sua aplicabilidade para preservação da saúde e segurança do trabalhador. Terá compreensão dos processos administrativos e sua correlação com o cotidiano que envolve a atenção ao trabalhador é um dos aspectos cognitivos nesta unidade curricular. Recomenda-se o planejamento de situações de aprendizagem relacionadas aos fazeres profissionais, adotando estratégias tais como situações-problema, pesquisas, simulações, atividades em laboratório de informática abordando riscos ocupacionais, nexo causalidade, acidentes e incidentes de trabalho, dados epidemiológicos estatísticos, palestras e rodas de conversa com profissionais atuantes na área, visitas técnicas a diferentes empresas e instituições de saúde e segurança do trabalhador. É interessante compartilhar documentos de diferentes serviços. Para essa UC, buscando um olhar multiprofissional, sugere-se a participação em sala de aula da equipe que compõem o SESMT, como do Médico do Trabalho e do Engenheiro do Trabalho. E, ainda, o Advogado e o Arquiteto especialista em Segurança do Trabalho. Neste contexto, o aluno correlaciona os processos administrativos e seus impactos na assistência de enfermagem do trabalho. Durante o processo formativo, os alunos devem ser desafiados a pensar em proposições de soluções administrativas pertinentes aos serviços prestados, fomentando a autonomia, o protagonismo do aluno e a aprendizagem significativa. Unidade Curricular 2: Realizar ações de prevenção de doenças ocupacionais e promoção da saúde e segurança do trabalhador. Esta unidade curricular, voltada ao cuidado integral ao trabalhador, possui foco em ações de prevenção primária, secundária e terciária, promovendo o mapeamento das condições de saúde do trabalhador e relacionando com o nexo causal. Permite ainda, a diferenciação e reconhecimento das doenças do trabalho, doenças profissionais e doenças comunitárias, possibilitando a participação do aluno nas ações de elaboração e implementação do PCMSO em diferentes tipos de atividades econômicas com riscos ocupacionais diversificados, relacionando com o PPRA. Recomenda-se o planejamento de situações de aprendizagem relacionadas aos fazeres profissionais, adotando estratégias tais como situações-problema, pesquisas, simulações, vídeos, entrevistas e rodas de conversa com profissionais atuantes na área, visitas técnicas, que permitam ao aluno planejar e executar ações educativas voltadas à saúde do trabalhador. É importante compartilhar legislações, protocolos, portarias e normas regulamentadoras. Para essa UC, buscando um olhar multiprofissional, sugere-se a participação em sala de aula da equipe que compõem o SESMT, como Médico do Trabalho e Engenheiro do Trabalho, bem como Fisioterapeuta especialista em Ergonomia, Psicólogo especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho. É importante que o docente promova atividades que permitam ao aluno refletir e reconhecer a comunicação como ferramenta de trabalho nas ações cotidianas como atendimento ao trabalhador e interação com a equipe multiprofissional (como escuta ativa/qualificada), registros, anotações e controle (como prontuários). Sugere-se ainda explorar o uso de softwares de gestão ocupacional, podendo ser propostas atividades em laboratório de informática e/ou simulações visando proporcionar um ambiente que aproxime do cotidiano de trabalho. Durante o processo formativo, os alunos são desafiados na adoção de práticas de todos os níveis de prevenção da saúde do trabalhador de acordo com o nexo causal, fomentando a autonomia, o protagonismo do aluno e a aprendizagem significativa. Unidade Curricular 3: Atuar em programas de qualidade e certificação de serviços de saúde do trabalhador. Esta unidade curricular evidencia a atuação do profissional nos programas de qualidade e certificação. Os processos de acreditação e certificação são uma realidade nas instituições pautados em protocolos internacionais e/ou nacionais, em conformidade com a expertise da instituição. O entendimento do processo do Sitema de Gestão Integrada (SGI) e sua correlação direta com a saúde e segurança do trabalhador é fundamental. Recomenda-se o planejamento de situações de aprendizagem relacionadas aos fazeres profissionais, adotando estratégias diversificadas, tais como: pesquisas, simulações, visitas técnicas a empresas empresas que possuam certificações de serviços de saúde do trabalhador, debates, roda de conversa e palestras com especialistas da área e organizações certificadoras, situações-problema abordando auditorias, riscos ocupacionais, nexo causalidade, acidentes e incidentes de trabalho, redução de impactos ambientais, gerenciamento de resíduos, logística reversa, situações de risco, efeitos nocivos dos resíduos ao meio ambiente e sociedade, dados epidemiológicos estatísticos, Sistema de Gestão Integrada, ISOs e normas de certificação de Padronização e Qualidade, Segurança e Saúde Ocupacional, Ambiental e Responsabilidade Social, fomentando a autonomia, o protagonismo do aluno e a aprendizagem significativa. Para essa UC, buscando um olhar multiprofissional, sugere-se a participação em sala de aula da equipe multiprofiisioal que compõem o SESMT, como Engenheiro do Trabalho com especialização em Meio Ambiente. É importante que o aluno analise diferentes empresas, com e sem certificações e programas de qualidade, refletindo sobre a importância de tais programas para o trabalhador e para a empresa. Durante as atividades, sugere-se o compartilhamento de documentos institucionais que apresentem ações de enfermagem tendo em vista os indicadores de saúde e segurança do trabalhador, empresa e comunidade, possibilitando a proposição de programas de qualidade e de certificação, sendo que as propostas devem considerar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e o uso de ferramentas de gestão. Unidade Curricular 5: Prestar assistência de enfermagem ao trabalhador em situações de urgência e emergência. Com foco na assistência ao trabalhador em situações de urgência e emergência extra hospitalar, recomenda-se que sejam planejadas situações de aprendizagem que promovam a vivência dos fazeres profissionais, abordando as intervenções de enfermagem, o encaminhamento aos serviços hospitalares de referência e contrarreferência, bem como a elaboração, implantação e atualização de protocolos de urgência e emergência e planos de ação para atuação em acidentes com única ou múltiplas vítimas. Para tal, recomenda-se o planejamento de situações de aprendizagem que envolvam atendimento em ambientes como espaços confinados, indústrias, OffShore, situações como catástrofes e acidentes decorrentes de trabalhos realizados em altura, por meio de vídeos, simulações, demonstração, visita técnica, situações-problema, roda de conversa e palestras com especialistas da área. Os alunos são desafiados a identificar agravos, alterações hemodinâmicas e os equipamentos necessários para o atendimento à vitima, a interpretar documentos técnicos, registrar ocorrências, fomentando a autonomia, o protagonismo do aluno e a aprendizagem significativa. Para essa UC, buscando um olhar multiprofissional, sugere-se a participação em sala de aula da equipe que compõem o SESMT, como Médico do Trabalho. E, também, do Bombeiro com formação superior. Unidades Curricular 4: Projeto Integrador Especialização em Enfermagem do Trabalho. Recomenda-se que o os temas geradores sejam apresentados no inicio do curso. Os alunos devem selecionar o tema, podendo sugerir modificações ou acréscimos para a proposta, cabendo aos docentes avaliar juntamente com os alunos a pertinência e a viabilidade das adequações. É essencial estabelecer o cronograma de trabalho, com etapas e prazos para as entregas. Portanto, o Projeto Integrador é constituído pela produção dos alunos sistematizadas ao longo do curso, no qual são apresentados resultados consistentes e coerentes de acordo com o perfil profissional de conclusão. Com base nos temas geradores, é possível desenvolver projetos estruturados em patamares de complexidade distintos, envolvendo variadas abordagens e atividades inerentes à atuação profissional do Técnico em Enfermagem do Trabalho, considerando os limites de atuação profissional. De forma geral, é importante que as estratégias de ensino-aprendizagem abordem exemplos reais ou fictícios, próximos a situações de trabalho, como pesquisas em diferentes fontes, contato com os especialistas da área, visitas técnicas e simulações. Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientar a busca de informações, estimular respostas inovadoras e criar estratégias que propiciem avanços, tendo em vista que a competência é desenvolvida pela prática em situações concretas.
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos: Ser diagnóstica: Averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio das competências, indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de aprendizado e orientar a abordagem docente. Ser formativa: Acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas neste plano, constatando se o aluno as desenvolveu de forma suficiente para avançar a outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário. Ser somativa: Atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está apto a receber seu certificado ou diploma. Forma de expressão dos resultados da avaliação Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, definiu-se o tipo de menção que será utilizada para realizar os registros parciais (ao longo do processo) e finais (ao término da Unidade Curricular/curso). As menções adotadas no modelo pedagógico reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo. De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas menções específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem: Menção por indicador de competência A partir dos indicadores que evidenciam o desenvolvimento da competência, foram estabelecidas menções para expressar os resultados de uma avaliação. As menções que serão atribuídas para cada indicador são: Durante o processo Atendido - A Parcialmente atendido - PA Não atendido - NA Ao final da Unidade Curricular Atendido - A Não atendido - NA Menção por Unidade Curricular Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada ou Projeto Integrador), estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções possíveis para cada Unidade Curricular são: Desenvolvida - D Não desenvolvida – ND Menção para aprovação no curso Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada). Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades previstas. Aprovado - AP Reprovado - RP Recuperação A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.